Estudo com vacina AstraZeneca em Botucatu, e com Coronavac em Serrana indicam regressão da pandemia com vacinação. Mas é preciso acelerar o ritmo, em todo o Brasil, e manter as medidas de prevenção. Isso é o que indica dados de mobilidade e vacinação em quatro países (Brasil, Chile, EUA e Israel) que mostram que, junto com uma cobertura vacinal rápida e alta, a redução da circulação de pessoas influencia diretamente a situação da pandemia.


Em Botucatu, houve uma queda de 71% de casos de Covid após vacinação em massa. Em duas semanas, a média de casos da doença caiu de 141 para 40. Segundo os pesquisadores, era esperada a redução a partir da segunda quinzena de junho, situação confirmada pelos dados preliminares da pesquisa. O estudo realizado pelo Ministério da Saúde com a vacina AstraZeneca, a segunda mais usada no país contra a Covid, mostrou redução de 71% de casos da doença seis semanas após a vacinação em massa em Botucatu (SP).

Um estudo similar, feito com a vacina CoronaVac, no município de Serrana (SP), também apresentou resultados positivos, com queda de 95% das mortes na cidade. Outra pesquisa realizada em Viana (ES) avalia a eficácia de meia dose da AstraZeneca.

Segundo o médico infectologista e responsável pelo estudo, Carlos Fortaleza, a tendência é que, como a vacina ameniza os sintomas, a transmissibilidade fique menor. E a partir dessa queda na transmissibilidade também deve passar a cair a taxa de internações, ou seja, do desenvolvimento de casos graves que precisam de hospitalização e, por consequência, a redução das mortes.

“A nossa expectativa é que após três, quatro semanas após a vacinação, quando o nosso organismo começa a criar os anticorpos eficazes nas pessoas, haja uma redução significativa dos casos, isso deve ocorrer em meados de junho”, previu Fortaleza.

Para saber mais sobre como a vacinação em massa e a agilidade na vacinação, impacta a redução de casos e número de mortes, acesse os links abaixo:

Estudo com vacina AstraZeneca em Botucatu indica queda de 71% de casos de Covid após vacinação em massa
Vacinação lenta não zera pandemia: veja o que dados de Chile, Uruguai, EUA e Israel ensinam para o Brasil